domingo, 9 de março de 2014

5 motivos para assistir The Walking Dead


                                                                                                                                         AMC/divulgação

 Inspirada nas histórias em quadrinhos de mesmo nome, The Walking Dead é sucesso por onde passa, batendo recordes de audiência a cada temporada nos EUA. A série mostra a luta de sobreviventes de um mundo dominado por zumbis, e estreou em 31 de outubro de 2010, e atualmente está em sua 4º temporada.

Superprodução

A série conta com uma superprodução que vai desde a maquiagem dos zumbis (venceu Emmy Award de 2011 por melhor maquiagem) até os efeitos especiais e fotografia da série. Os efeitos são muito bons, dando mais realidade às cenas, não decepcionando o telespectador, que poderia mudar de canal e nunca mais assistir a série se tivesse uma produção e efeitos a desejar.





Imprevisibilidade
Fotos : AMC
Qualquer um pode morrer na série, sejam personagens principais, secundários ou terciários. Um bom exemplo disso são as mortes do Shane, Andrea e Lori. Muitos não imaginavam que Andrea morreria na terceira temporada da série, e que se salvaria de ser atacada quando estava presa numa cela com um zumbi. Com a Lori é a mesma coisa. A personagem não aguentou e morreu no parto. Ninguém se salva em The Walking Dead, não dá pra você dizer que um personagem não morrerá por que é um dos principais. Não mesmo! As histórias também são imprevisíveis. Ou quem imaginava que a prisão do Rick seria destruída e invadida por zumbis na quarta temporada?


Ação

A série não só conta com os temidos zumbis na história. As cenas e situações de ação também prendem os olhos do telespectador, e um exemplo disso é a terceira temporada, que foi a mais (Tá quase perdendo pra quarta) repleta de ação. Quem não se lembra dos planos e batalhas que o Governador travava para invadir a prisão desativada onde Rick e sua trupe viviam (na quarta temporada isso não acabou bem. E o pior, não acabou bem pros dois lados)? E a invasão do Rick à Woodbury (onde o Governador e demais sobreviventes viviam) pra resgatar seus amigos presos pelo vilão? Foi ação pra todo lado!



Zumbis

É claro que não posso deixar de citar os queridinhos da série. As temidas criaturas atraem o telespectador, fazem a história funcionar, e deixam a as cenas mais instigantes. É interessante ver como um grupo de sobreviventes tenta sobreviver dia após dia, com o mundo (seria o mundo todo mesmo?) dominado pelas criaturas.






Boas histórias


The Walking Dead sempre tem boas histórias que prendem o telespectador. Os zumbis são coadjuvantes diante das boas histórias, pois mais que eles, o que faz a série desenrolar, são os dramas, conflitos, aventuras que ocorrem na série. Se a série focasse somente nas criaturas, teria acabado na terceira temporada. Tem que ter algo a mais, e é o que a produção faz. Quando vejo a série, o tempo passa muito rápido, e duvido que não aconteça o mesmo com você, caro leitor. São histórias que prendem nossa atenção, e no seu desenrolar você se pergunta: como serão as próximas cenas? Será que tem como desenvolver bem a história? Essa situação da cena tem saída? Você imagina diversas saídas, ou desenrolar para a história e quando pensa que tudo na série foi explorado, se surpreende com mais ótimos roteiros de cenas e episódios. Uma história em que não são os zumbis os piores inimigos, mas sim, o próprio homem.


quarta-feira, 5 de março de 2014

O melhor de Resident Evil - Recomeço


                                                                 


Ação, aventura e claro, zumbis, muitos zumbis. Isso é o que vemos em “Resident Evil, Recomeço”. O quarto filme da franquia, que estreou em setembro de 2010, usa e abusa da tecnologia 3D, sendo um dos filmes pioneiros a utilizá-la. Na história, Alice, personagem central interpretada pela excelente Milla Jovovich, continua sua busca por sobreviventes num mundo devastado pelo vírus criado pela indústria farmacêutica “Umbrella Corporation” que transformou grande parte da população em mortos vivos. Alice encontra Claire Redfield, uma amiga do filme anterior que Alice pensava estar a salvo em “Arcadia”, um lugar seguro livre da contaminação anunciado em transmissões de rádio. A guerreira se une a novos companheiros refugiados numa prisão desativada em Los Angeles e tenta chegar a “Arcadia”, mas devem apressar logo, pois o lugar onde estão pode não estar seguro por muito tempo. O longa foi dirigido por Paul W. S. Anderson, que também é marido de Milla. Paul havia dirigido o primeiro filme da franquia, enquanto nos outros, apenas ficou na produção. Com um orçamento de 60 milhões de dólares, o quarto filme da franquia arrecadou 296 milhões, sendo o filme da série de maior sucesso em bilheteria.


TECNOLOGIA 3D
                                                                                                                                             
                                                                                                                                                   reprodução
O interessante e inovador, é que o filme utiliza em  algumas cenas, câmeras de altíssima tecnologia desenvolvidas pela NASA, as câmeras Phantom. Com elas, a velocidade da imagem se torna muito lenta, e percebe-se cada minúsculo detalhe. Grãos de areias jogados no ar poderiam ser vistos voltando ao chão perfeitamente com cada detalhe com essas câmeras. A cena em que Alice desce do prédio em alta velocidade pendurada numa corda (me lembrei do Tarzan) podemos ver as câmeras em ação. Na cena inicial do filme que mostra a garota japonesa parada na rua de Tóquio com diversas pessoas atravessando a rua segurando guarda-chuvas, as câmeras também fora utilizadas. Nela, podemos ver cada gota da chuva caindo no chão. Outra cena também é a da luta de Claire contra um mutante gigante que segura em sua mão um tipo de foice de açougueiro que usa para matar suas vítimas.


UMA “EX-X MEN”
                                                                                                                                        
                                                                                                                                                   reprodução
O que motiva a continuar a acompanhar a série é o fato de Alice ter perdido os poderes que desenvolvia desde o início da série. Se ela continuasse com os poderes, qualquer ameaça seria “deletada” num só piscar de olhos. Seria moleza... e muito frustrante pro telespectador. Se não tivesse perdido seus poderes, seria melhor se ela fosse recrutada pra fazer parte da equipe dos X-mens.... O que os fãs da série quer ver, é Alice lutando “manualmente” e não utilizando poderes paranormais para enfrentar perigos. Querem ver uma Alice humana, ou melhor, ela mesma quer se ver humana, pois depois do presidente da Umbrella e vilão do filme Albert Wesker ter injetado uma fórmula que neutralizaria seu DNA que continha o T-Vírus que a permitia desenvolver poderes, eliminando suas capacidades superpoderosas, a personagem agradeceu por ele a tê-la transformado em humana novamente. Uma bela decisão dos roteiristas, pois uma personagem dotada de superpoderes num filme em que a maior aproximação com a realidade é exigida (apesar de ter aspectos fictícios, a aproximação com a realidade é importante para transformar esses aspectos em realísticos), poderia acarretar num certo afastamento do público ao filme.


MELHORES CENAS, ENCONTRO, E EVOLUÇÃO DOS ZUMBIS
                                                                                                                                              
O filme contém cenas históricas. A cena que promete ficar na história do cinema é a cena em que Alice tenta pousar o avião no terraço do prédio da prisão abandonada, e que por pouco não derrapa com o avião do prédio, que fica balançando na ponta do edifício, graças a Luther West (Boris Kodjoe) que pula na cauda do avião e com seu peso, traz o avião de volta, evitando a queda. A cena em que Alice atrai os zumbis no terraço do prédio e pula pendurada numa corda também merece destaque. Pra quem assiste ao trailler, pensa que Alice pulou sem estar pendurada numa corda e fica imaginando como ela se safaria dessa. Eu pelo menos pensei nisso... Outra parte boa do filme é a luta da Claire com o gigante. Só achei um pouco exagerado a cena em que ela desvia do monstro dando uma mortal e para numa posição de lutadora de vídeo game. Precisava disso! Achei um exagero, e ainda tinha uma música de jogos de ação do tipo no fundo musical. Apesar de o filme ter inspiração nos jogos da série, é um filme, e deve manter o formato que lhe é proposto sem exagerar em elementos de videogames.
                                                                                                        
                                                                                                                        reprodução
Claire lutando com mais uma experiência da Umbrella


                                                                     reprodução

                                                                  reprodução
Alice apostando corrida com os zumbis fugindo dos zumbis
                                     
                                                                
A parte que não posso deixar de citar também é aquela em que Alice depois de descer do prédio desvia dos zumbis e atira neles com suas balas improvisadas de moedas (genial!). As moedas usadas como balas até cravam na parede devido ao tiro. Elas também foram usadas pela Claire na luta contra o monstro gigante.
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Coleção de moedas de Alice usadas como balas
                                                           Coleção de moedas que Alice usa como balas

O encontro de Claire com seu irmão Chris Redfield também é marcado no longa. Claire não o reconhece no início, pois está com a memória perdida. Eles não se viam desde que a contaminação começou, a mais ou menos quatro anos na história. Na verdade, parecia que não se viam somente há uma semana, de tão emocionante que foi o encontro. Brincadeiras e zoações à parte, muita emoção não foi necessária na cena, e do jeito que ficou, vimos uma mistura de surpresa com um ar conflitante. Interessante...

E o filme inova e não permanece na mesmice. Prova disso é a evolução que os temidos monstros do filme sofrem. Eles agora cavam paredes, estão mais rápidos (parecidos com os zumbis maratonistas de Madrugada dos Mortos), e adquiriram uma língua enorme que se parte e dentro delas possuem vários afiados dentes...são monstros mesmo! Eu disse que cavam paredes!!! Isso mesmo, alguns deles cavam paredes! Deu pra ver que realmente nenhum lugar é seguro no mundo pós-destruído de Resident Evil - Recomeço.

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                                                           Zumbis ganharam força, agilidade e isso ai que vocês
                                                                                                          estão vendo....





CONSIDERAÇÕES FINAIS


Acho que no geral, Milla conduziu muito bem a personagem, ela dá destaque à Alice, o que deve fazer e faz muito bem. Uma das minhas atrizes preferidas. Uma atuação de destaque para Milla é no filme A Trilha.

Um ótimo filme pra assistir numa sexta-feira à noite. Apesar de ser muito criticado negativamente, o longa merece atenção, por ser um filme inovador e ter um roteiro dinâmico e interessante. Diversos fãs dos jogos da série criticam o filme por desviar da história contada nos jogos e principalmente de ter uma protagonista que nem citada nos games é. Devemos ver a série do filme como independente dos jogos, e encarar o filme como uma nova história da que os jogos nos propõem. O filme é filme, o jogo é jogo, e se o longa fosse completamente fiel aos jogos tudo bem, mas como não é, devemos encará-lo como uma nova experiência e separá-lo das histórias dos games.

Sei que esse filme ainda é de 2010, porém, optei por ele como meu primeiro post, por ter gostado muito do mesmo. Espero que tenham gostado da crítica, mas caso o contrário, gosto é gosto e cada um tem o seu.


                                                                                                                reprodução






REFERÊNCIA